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Quais os principais desafios de 2022?
Confira os três principais pontos de atenção para ultrapassar os desafios que teremos em 2002, na opinião da FRAM Capital.
“Desafios
Um desafio é algo novo e difícil de executar que requer muito esforço e determinação.
O mundo passa por grandes desafios desde a sua criação. A última é o vírus da Covid-19, um problema que continua a desafiar governos, cientistas e a população em geral. O esforço em encontrar uma vacina em tempo recorde, de vacinar o mais rápido possível a maior parte da população e a de convencer os céticos da importância da vacina, foi provavelmente o maior
desafio que vimos até agora neste século.
Mas os desafios do século continuam. Neste momento lutamos com o desafio de manter o mundo vivo para as próximas gerações. As economias e indústrias que deram aos seres humanos riquezas e bem estar também são responsáveis pelas mudanças climáticas na terra que levam a desastres não apenas ecológicos, mas também para o dia o dia do homem, tais como enchentes, desabamento de prédios e estradas, secas em certas regiões entre outros desastres.
Apesar do aumento da riqueza e bem estar que a industrialização trouxe para o ser humano, o benefício não foi generalizado. Reduziu a fome de 219 milhões de pessoas nas duas últimas décadas, mas ainda assim a distância entre ricos e pobres é grande.
Muitas regiões ainda sofrem com a falta de comida e má nutrição, e a pandemia só veio a piorar este fato com as dificuldades que trouxe para a logística mundial. A má nutrição faz com que 795 milhões de pessoas no
mundo não consigam ser ativas e ter vidas saudáveis. (dados The Borgen Project)
A pobreza traz com sigo a oportunidade, que nem sempre é usada para o bem. Eleva a chance de ditadores estabelecerem-se. Consequentemente, aumenta o número de refugiados fugindo de perseguições políticas ou mesmo da hiperinflação. Buscam uma vida melhor em outros países que nem sempre tem a infraestrutura necessária para recebê-los.
Aproximadamente 68,5 milhões de pessoas tiveram que sair de seus lares nos últimos anos, dos quais mais ou menos 54% são crianças (dados The Borgen Project). Estes problemas não tem solução fácil e continuarão a ser o grande desafio do século 21. Mas e o curto prazo? Estamos chegando ao final de 2021 e com isso começamos a olhar para os desafios de 2022.
O primeiro grande desafio é a inflação mundial. O seu comportamento será determinante para os juros nos USA e andamento das Bolsas no mundo. Até pouco tempo atrás a expectativa era de que a inflação era temporária em função do desequilíbrio da logística mundial em função do vírus.
Mas, em novembro, o Presidente do FED, Jerome Powell, em discurso falou que a inflação não era tão passageira como se pensava, e que teria que antecipar o “tapering” e a elevação dos juros. O discurso veio como uma ducha de água fria para o mercado acionário que não está mais acostumado a disputar recursos com a renda fixa.
No Brasil o Banco Central se antecipou e vem elevando os juros a ritmos mais acelerados. A inflação brasileira enfrenta além dos efeitos da inflação mundial, a crise política que leva a desvalorização do Real e a crise hídrica que leva ao aumento dos preços da energia. Ambos elevam os preços no país. Só não é pior pelo aumento do desemprego que levou a um incremento da pobreza e reduziu a demanda. O desafio do Banco Central é achar os juros que manterão a inflação dentro da meta.
O segundo grande desafio de 2020 é relacionado ao crescimento da China. Nos últimos anos o crescimento daquele país foi um dos grandes propulsores da economia mundial e em especial da economia brasileira. A China é a grande compradora de commodities, tanto soft como hard,
ambos produzidos pelo Brasil.
A necessidade de alimentar a sua população levou o resto do mundo a investir na produtividade das lavouras suprindo as necessidades de um país com mais de 1,3 bilhão de habitantes. O governo, centralizador, determinou um passo acelerado de crescimento em todos os setores da economia Chinesa.
Mas, o fechamento de portos para conter o espalhamento do vírus levou a desaceleração deste crescimento. Além disso, a necessidade de reduzir a poluição fez com que o país reduzisse a produção de uma série de itens
aumentando a inflação. Qual será o ponto de equilíbrio buscado pelo Secretário-Geral do Partido Comunista, Xi Jinping, para crescimento e inflação em 2022?
Qualquer crescimento um pouco mais robusto seria benéfico para o Brasil.
O terceiro grande desafio do próximo ano está relacionado ao possível fim da pandemia, que é determinante para o crescimento mundial. A vacinação em 2021 levou a uma maior abertura da economia em muitos países, com o que parecia a volta à normalidade.
Mas o aparecimento de uma nova variante, com taxa de infecção acelerada em relação às outras variantes, ômicron, voltou a assustar. Várias economias no mundo promoveram novos fechamentos de bares,
restaurantes, eventos etc., agravando o crescimento econômico. Os primeiros estudos mostram que a aceleração no número de infectados na África, onde a variante surgiu, é em função da baixa vacinação.
Governos tentam forçar a vacinação daqueles que são contra para acelerar a volta à normalidade. O tempo que isto demorará será determinante para o crescimento da economia mundial. Países com um maior número de vacinados devem voltar ao crescimento sustentado antes daqueles com menor grau de vacinação que continuarão sujeitos a fechamentos para conter a doença.
O grande desafio será reduzir a potencialidade do vírus. No Brasil existe ainda um quarto desafio. O das eleições, que devem determinar não apenas o andamento da economia em 2022, mas também nos quatro anos seguintes. As atuais pesquisas continuam a mostrar apenas dois candidatos com chances de ir para o segundo turno.
O mercado continua a aguardar a terceira via. Se esta vai ser nova (e desconhecida) ou mais do mesmo é a grande incógnita. A aprovação de medidas que melhorem o equilíbrio econômico do país está entre os desafios para o final deste governo e o início do próximo.
A estratégia do Fundo Hanssen está montada em cima do longo prazo. A expectativa é de que com a maior vacinação no Brasil a economia possa retomar o mesmo passo de crescimento visto em 2019. A alta dos juros determinada pelo Banco Central deve continuar nos primeiros meses do ano, sendo reduzido a partir de então, o que dará um novo animo para a economia.
Com novo crescimento da economia chinesa a demanda por commodities brasileiras acelera, beneficiando a economia em geral. Mesmo com este cenário em mente mantemos uma carteira diversificada no intuito de mitigar as perdas de curto prazo.
O aumento da incerteza em novembro levou investidores a se refugiaram em ações da Petrobras e da Vale dificultando a vida de portfólios diversificados, especialmente os de natureza ESG. Isso deve se reverter nos próximos meses.”
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